28 de janeiro de 2014

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HISTÓRIA 3 O PRIMEIRO ENGANO

Os primeiros  dias   que   Adão   e   Eva    passaram  no   j ardim   do   Éden   devem   ter  sido  sumamente   felizes.  Não  tinham nenhuma  preocupação .   Nenhuma   só  !   Como   se    sentiam   bem!   Quão    sadios    e   vigorosos    eram!     Não    conheciam   a     enfermidade.    Nunca   haviam   sentido   uma    dor    de   cabeça   nem   dor    de    dentes .    Dia   após   dia   acordavam   de   um   sono    reparador,    saudáveis    como   as   flores   dos   campos,    prontos   para  qualquer   coisa.


   A vida lhes era muito prazerosa. Seu trabalho era tão agradável e leve  que o consideravam como um passatempo, porque tudo o que Deus pedira ao homem, ao pô-lo no seu belo jardim-lar, era "o cultivar e guardar". Não havia ervas daninhas, nem espinhos, nem cardos que os molestassem. Não tinham de gastar longas horas levando edifícios nem fazendo roupas. O clima era tão ameno e temperado que não precisavam nem de um nem do outro. E quanto ao alimento, era apenas recolhê-lo, tinham tudo que queriam: as frutas mais escolhidas,  nozes e cereais, ricos em vitaminas vivificantes. De maneira que não necessitavam cozinhar nem lavar. Tal era o primeiro lar do homem, indescritivelmente belo, tranquilo e feliz. E se não houvessem cometido um lamentável engano, Adão e Eva poderiam ainda estar vivendo ali. 
   
  Aquele erro, que no momento parecia tão pequeno e insignificante,  tornou-se o ponto decisivo em suas vidas. Dali em diante, nada voltou a ser como era antes.  

     Aconteceu assim: Eva um dia saiu sozinha para passear pelo jardim. Queria dar mais uma olhada ás esplêndidas árvores do meio do jardim, carregadas de lindos frutos de brilhantes cores.  Por que - perguntava-se a si mesma -  haverá Deus chamado a uma dessas árvores a "árvore do conhecimento de bem e do mal"? Por que lhe faria mal? veria ela comer de seu fruto? Por que lhe faria mal? Parecia estranho que Deus, depois de haver-lhes dado tanto, não lhe desse tudo. Por que reservava para Si uma árvore? Eva, entretanto, não tinha a menor intenção de desobedecer-lhe, pelo menos nesse instante. Ela pensou, sem dúvida, que algum dia Deus lhe explicaria tudo e que certamente tinha boa razão para pedir-lhes isso . 
   Ao voltar-se, talvez, para lançar outros olhar aquela linda árvore,  encheu-se de temor ao ouvir alguém lhe falando. 
     Quem poderia ser? As únicas vozes  que até então ouvira eram a de Deus e a de Adão. Esta, porém, era a voz de outra pessoa. Assombrada, olhou em todas as direções,  mas não viu a ninguém. Então percebeu que a voz provinha de uma serpente. 
    Assombroso! Um animal falando! Esperou para ver se falava de novo.
     E o animal o fez; e sua voz era tão amiga e prazenteira, que dissipou qualquer temor que pudesse haver abrigado. Eva, depois de tudo, achou que era interessante ter alguém com quem conversar, embora não passasse de uma serpente.  
    Quem era essa serpente? Por que podia falar? 
   A Bíblia nos diz que era o "Diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo".  Este, que antes era conhecido por Lúcifer, o portador de luz, fora o líder dos anjos, mas se rebelara contra Deus e fora expulso do Céu. Foi então que veio á Terra para vingar-se  de Deus, procurando desfazer seus planos para a felicidade do homem. 
   Esse lindo animal, que falou a Eva num tom muito bondoso e lisonjeiro, lhe disse:
    -- Não mandou Deus não comerem de todas as árvores do paraíso? 
   -- Sim  --  replicou inocentemente Eva. -- Certo. Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse-nos Deus: não comam dele, nem nele toquem, para que não morram. 
   - Não, não morrerão -  disse a serpente, em tom brincalhão, como que afirmando que nada disso acontecia.   Estranho! deve ter pensado Eva. Este ser na verdade está contradizendo a Deus! Como se atreve a fazê-lo? Não tem razão.
      Ela deveria ter fugido da sena e ter contado a Adão e a Deus o que acontecia. Mas não o fez. Permaneceu ali e deu ouvidos a essa voz. Foi aí que cometeu seu primeiro erro. 
   Quanta tristeza proveio de tudo isso! Que preço teria de pagar por entreter-se com o mal! .
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