2 de janeiro de 2014

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OS PRIMEIROS RAIOS DO SOL


 Em três curtos dias o globo, que houvera estado recoberto pelas tenebrosas águas do abismo, transformou-se num paraíso de beleza. Elevando-se das profundezas do oceano, a terra aparecera graças á intervenção de uma poderosa e invisível força. Da mesma forma repentina e maravilhosa, os novos continentes e as ilhas se recobriram de relva e de flores, de arbustos e árvores de toda forma, tamanho e cor. Chegou agora o quarto dia. Transcorreu a noite e está despontando o dia. Uma suave luz procedente da luminosa nuvem em cima no "firmamento" ou atmosfera, embeleza como nunca a obra realizada por Deus no dia anterior. Mas observe! Está ocorrendo algo, mais além; a nuvem está se rompendo. Olhe! De detrás dela sai uma luz brilhante, vê-se como uma bola de fogo. Que poderá ser? É o sol! Logo seus primeiros e suaves raios banham o lindo panorama, tornando-o cada vez mais semelhante a um país encantado. As flores voltam suas corolas em direção á brilhante esfera como que elevando suas frondes e as árvores seus galhos em alegres boas-vindas ao astro-rei. Pela primeira vez  toda a beleza do mundo recém-criado é descoberta perante os habitantes do Céu. É como se Deus houvesse descerrado uma cortina para permitir-lhes contemplar as maravilhas da criação e compartilhar com Ele o gozo que lhe proporciona a obra de Suas mãos. Então são ouvidos os acentos de uma música distante e maravilhosa enquanto "as estrelas da manhã" juntas cantam e "todos os filhos de Deus" prorrompem em cantos de alegre louvor.  Á medida em que a nuvem se dissipa, aparece em redor do Sol um círculo azul que, ao refletir-se nos lagos e mares, lhes confere as soberbas transparências de sua própria cor de safira.      Então aparece a Lua, pálida e opaca por enquanto, esperando que o Sol se oculte e chegue a noite para que ocupe seu lugar de alumiar o mundo.  "Disse também Deus : Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros n firmamento dos céus, para alumiar a Terra. E assim se fez. Fez o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. "E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite, e fazeres separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.  E certamente era bom, muito bom, e muito necessário; porque sem a luz e o calor do Sol, a infinidade de plantas e árvores que Deus criara não poderiam haver durado muito. Ele o sabia, e em Sua sabedoria fez provisão para tudo. Teve em conta também que os animais que estava para criar desfrutariam do sol e que sem ele não lhes seria possível manter-se sadios e vigoroso. Sabia também que ao homem o sol proporcionaria deleite e lhe seria uma necessidade, e foi especialmente por sua causa que aqueles primeiros raios brilharam sobre a Terra.   Deus, ao realizar Sua obra, tomava em conta não apenas as necessidades do dia presente ou do seguinte, mas de todos os dias e anos que haviam de seguir depois. Para Ele, este mundo não era um brinquedo que desprezaria, quando Se cansasse dele, mas o criava para a eternidade. Por isso dispôs que o Sol e a Lua não só marcassem o transcurso  dos dias, mas das "estações" e dos "anos"; muitas estações e mitos anos. Se o homem que estava para criar decidisse amá-Lo e obedecer-Lhe, poderia desfrutar desta gloriosa Terra pelos séculos sem fim.  E embora não houvesse ainda o homem, estou certo de que no mais profundo de Seus coração aninhava a esperança de que todos os anos do ser que havia de criar, fossem anos felizes, anos que nunca terminassem; que o Sol jamais marcasse um dia triste em sua vida, nem a Lua, uma noite de dor. " Houve tarde e manhã. o quarto dia".

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